
Espio o mundo da janela.
Deparo-me com outras janelas, em geral vazias.
Talvez alguém esconda-se atrás de uma cortina e me observa.
Não vejo o céu que se perde entre os paredões de concreto e vidro.
Deparo-me com outras janelas, em geral vazias.
Talvez alguém esconda-se atrás de uma cortina e me observa.
Não vejo o céu que se perde entre os paredões de concreto e vidro.
À noite, já não procuro mais a lua ou as estrelas.
Os limites da cidade encurtam a minha visão.
Resigno-me, embora traga no peito um amargor.
O que foi que eu perdi?
MAB
Os limites da cidade encurtam a minha visão.
Resigno-me, embora traga no peito um amargor.
O que foi que eu perdi?
MAB
Quem sabe, em outra janela, encontres a lua.Também as estrelas. Quem sabe a moldura, da velha janela, te impeça de vê-las.
ResponderExcluirAbço.
Pereira,
ResponderExcluirA moldura da janela é nova. Os paredões de concreto é que escondem a lua e as estrelas. Aos poucos, vamos esquecendo de erguer o olhar.